Nosso brothers Alvaro, Fabinho e Paulinho fizeram uma trip irada pro Peru e pra Fortaleza !! Vou dividir o post em 2 ... primeiro Peru !! Abs pra galera de Santos !!
Nossa Kite e Surf Trip começou partindo pela empresa aérea Lan Peru. Excelente empresa e com preços compatíveis. Do aeroporto de Guarulhos (São Paulo - Brasil) para Lima (Peru) depois outro avião de Lima para Tujilho (Peru) . Em Tujilho pegando um táxi ou uma Van que, em média, custam 100 Soles até Pacasmayo, levam-se duas horas. Em Pacasmayo, uma cidade calma, ficamos no Hotel La Estacion de frente para praia e há 15 minutos (a pé) do Pico de surf El Faro. Como éramos todos comprometidos no Brasil depois de ir à lanchonete Puerto Escondido e rangar vendo revistas e filmes de surf íamos dormir para surfar bem cedo no outro dia. Pegamos altas ondas no mar gelado de Pacasmayo, pois chegamos junto com o swell e o mar tinha ondas de 01 metro e meio até 2 metros e meio em alguns dias . Entrando no mar entre as pedras com uma remada longa nos dias grandes, você chega no pico e ainda precisa remar contra a forte correnteza para se manter lá... mas vale a pena pois quanto maior, mais perfeito. A onda é muito extensa e pode chegar a vinte manobras como tubos, cut back´s batidas e rasgadas. O ruim é voltar remando devido à correnteza, mas você volta pelo canal e não toma nenhuma onda na cabeça. Sobre Kite Surf em Pacasmayo. Não conseguimos velejar muito, pois o vento era rajado ou rafegoso como dizem os peruanos devido às encostas altas perto da praia. O vento terral não ajudava muito, pois em ondas de 2 metros qualquer vacilo em deixar o kite cair seria fatal. Com um oceano aberto e sem resgate velejamos perto da praia onde mesmo com kites Bow tamanho 12 era difícil segurar os 25/35 nós de vento (conselho levem kites tamanho 09 para Pacasmayo). No terceiro dia, cansados de surfar e tentar velejar de kite em Pacasmayo, e também devido ao Maremoto (como os peruanos dizem) as ondas subiram para mais de 2 metros. Então resolvemos partir em busca da “ola mas larga del mundo’’ a Chicama, que só fica boa quando entra um grande swell em Pacasmayo. Pegando um táxi em Pacasmayo e pagando 140 soles, com uma média de 2 horas de viagem, o motorista fica com você o dia todo e ainda toma conta das suas coisas enquanto você surfa. O lugar é alucinante como suas ondas que cansam as pernas. Do alto da encosta você vê as linhas do swell e não acredita como Chicama é uma máquina de ondas extensas. Andando pela costeira você já entra praticamente no pico sem muita remada. E assim que pega a onda percebe porque ela tem esse título. No pico a onda é um pouco cheia, mas ela faz uma curva na praia e vai embora chegando em uma parte mais tubular e sempre para frente tendo que dar passadas longas para não ser pego pela sessão. Depois da primeira queda o vento entrou, então era hora de preparar os kites e tentar pela primeira vez na história velejar em Chicama. Perguntamos para os locais se alguém já tinha visto kite surf por lá. Percebemos o motivo da resposta negativa... as encostas altas fazem o vento ficar rotorizado e rajado impossibilitando a prática do esporte nas ondas. Mesmo assim valeu o pioneirismo. Voltando para o hotel em Pacasmayo e de cabeça feita, resolvemos partir mais para o norte buscando outras ondas. Porém, antes disso queríamos conhecer um pouco da vida dos antepassados do Peru e os locais nos informaram de um lugar chamado Sipan...
Partimos em rumo à cidade de Chiclayo onde existem vários museus com muita cultura que valem a pena serem visitados. Resolvemos adentrar ao Museu Arqueológico Nacional Bruning. Muito interessante com um som ambiente que te lhe faz voltar ao passado com as fotos, artefatos e bonecos de cera totalmente reais em suas funções como a de curandeiro, pescador entre outros. Depois partimos para o Sítio Arqueológico Huaca Hajada – em Sipan. onde foram encontrados tudo que estava no museu. No sitio o melhor a fazer é contratar um guia que te leva de volta ao passado com histórias de como viveram as civilizações antigas e como usavam as pirâmides para sacrifícios aos deuses e como sepulturas para os senhores mais importantes. Nos sentimos em um documentário da National Geografic, pois presenciamos uma descoberta recente que, para o Peru, tem o mesmo valor que para o Egito quando descobriam a tumba de Tutankamon. A tumba do Senhor de Sipam... pudemos vê-lo enterrado e como eles acreditavam na vida após a morte. Assim, todos que tinham ligação com ele deveriam ser enterrados vivos, com efeito de drogas ou não... Na tumba havia a sua esposa, as amantes, o filho, o cachorro (que fazia a ponte para o mundo espiritual), e os guardiões que tinham os pés cortados para evitar que eles fugissem. Uma parte interessante e misteriosa nesta visita foi quando estávamos parados no meio do sítio arqueológico conversando com nossa guia. Escutamos um som de metais batendo uns nos outros vindos de cima das pirâmides. Nossa guia falou que o som era o mesmo de quando o Senhor de Sipan se locomovia com sua roupa pesada e cheia de artefatos de ouro, como por exemplo, uma espécie de navalha que servia para decapitar as pessoas nos sacrifícios. Depois dessa volta do passado continuamos nossa busca por ondas e ventos no Peru rumo a Mancora. Chegamos em Mancora de noite e não imaginávamos como a cidade era bonita. Nos hospedamos no Hotel Las Olas (20 dólares dia com café) , o melhor para mim, detalhe interessante: de frente para o pico. Resumindo, acordava e já estava na areia. Mancora é uma esquerda perfeita, pois o pico quebra no fundo de pedras e depois passa para areia. A onda é um pouco curta mas rola uns tubos e é bem fácil de manobrar, ou seja, surf fun total. Nossos dias em Mancora eram: surf bem cedo e kite à tarde. O lugar é Perfeito!!! Água quente, ondas, ventos... e para os solteiros tem muitas mulheres de todo o mundo. Você as encontra de noite em bares como o Surf Bar. Como estávamos à uma hora de Lobitos checamos a previsão do tempo e tinha um bom swell por lá... partimos... Lobitos é um lugar quase abandonado com bases militares, Plataformas de petróleo no oceano e somente um hotel com banhos de caneca, pois a água é escassa. Tudo isso é compensado pelas ondas Perfeitas !!!! Acho que foi o melhor surf que fiz no Peru... Não tivemos a oportunidade de conhecer uma onda que se chama El Hueco, fundo de pedra, mas no dia estava fechando muito e os tubos estavam insanos nem os locais estavam saindo.
Ficamos nas ondas de Lobitos e saímos de cabeça feita com tubos e manobras em ondas bem extensas. O Vento lá começou cedo, mas chegamos as 11h da manhã e o vento estava com 40 knots e infelizmente não conseguimos cair com nossos equipamentos. Nunca tinha visto um vento tão forte que parecia uma tempestade de areia e ainda machucava quando pegava no corpo. Aconselho levar kite tamanho 07 para Lobitos, pois eram assim que os locais estavam velejando. Saldo da viagem Peru 2007: pegamos altas ondas, velejamos em picos alucinantes, conhecemos muitas pessoas diferentes e a cultura rica dos povos passados e presentes do Peru. Fizeram parte da barca eu ( Alvaro ) , Fábio e Paulinho.
Nossa Kite e Surf Trip começou partindo pela empresa aérea Lan Peru. Excelente empresa e com preços compatíveis. Do aeroporto de Guarulhos (São Paulo - Brasil) para Lima (Peru) depois outro avião de Lima para Tujilho (Peru) . Em Tujilho pegando um táxi ou uma Van que, em média, custam 100 Soles até Pacasmayo, levam-se duas horas. Em Pacasmayo, uma cidade calma, ficamos no Hotel La Estacion de frente para praia e há 15 minutos (a pé) do Pico de surf El Faro. Como éramos todos comprometidos no Brasil depois de ir à lanchonete Puerto Escondido e rangar vendo revistas e filmes de surf íamos dormir para surfar bem cedo no outro dia. Pegamos altas ondas no mar gelado de Pacasmayo, pois chegamos junto com o swell e o mar tinha ondas de 01 metro e meio até 2 metros e meio em alguns dias . Entrando no mar entre as pedras com uma remada longa nos dias grandes, você chega no pico e ainda precisa remar contra a forte correnteza para se manter lá... mas vale a pena pois quanto maior, mais perfeito. A onda é muito extensa e pode chegar a vinte manobras como tubos, cut back´s batidas e rasgadas. O ruim é voltar remando devido à correnteza, mas você volta pelo canal e não toma nenhuma onda na cabeça. Sobre Kite Surf em Pacasmayo. Não conseguimos velejar muito, pois o vento era rajado ou rafegoso como dizem os peruanos devido às encostas altas perto da praia. O vento terral não ajudava muito, pois em ondas de 2 metros qualquer vacilo em deixar o kite cair seria fatal. Com um oceano aberto e sem resgate velejamos perto da praia onde mesmo com kites Bow tamanho 12 era difícil segurar os 25/35 nós de vento (conselho levem kites tamanho 09 para Pacasmayo). No terceiro dia, cansados de surfar e tentar velejar de kite em Pacasmayo, e também devido ao Maremoto (como os peruanos dizem) as ondas subiram para mais de 2 metros. Então resolvemos partir em busca da “ola mas larga del mundo’’ a Chicama, que só fica boa quando entra um grande swell em Pacasmayo. Pegando um táxi em Pacasmayo e pagando 140 soles, com uma média de 2 horas de viagem, o motorista fica com você o dia todo e ainda toma conta das suas coisas enquanto você surfa. O lugar é alucinante como suas ondas que cansam as pernas. Do alto da encosta você vê as linhas do swell e não acredita como Chicama é uma máquina de ondas extensas. Andando pela costeira você já entra praticamente no pico sem muita remada. E assim que pega a onda percebe porque ela tem esse título. No pico a onda é um pouco cheia, mas ela faz uma curva na praia e vai embora chegando em uma parte mais tubular e sempre para frente tendo que dar passadas longas para não ser pego pela sessão. Depois da primeira queda o vento entrou, então era hora de preparar os kites e tentar pela primeira vez na história velejar em Chicama. Perguntamos para os locais se alguém já tinha visto kite surf por lá. Percebemos o motivo da resposta negativa... as encostas altas fazem o vento ficar rotorizado e rajado impossibilitando a prática do esporte nas ondas. Mesmo assim valeu o pioneirismo. Voltando para o hotel em Pacasmayo e de cabeça feita, resolvemos partir mais para o norte buscando outras ondas. Porém, antes disso queríamos conhecer um pouco da vida dos antepassados do Peru e os locais nos informaram de um lugar chamado Sipan...
Partimos em rumo à cidade de Chiclayo onde existem vários museus com muita cultura que valem a pena serem visitados. Resolvemos adentrar ao Museu Arqueológico Nacional Bruning. Muito interessante com um som ambiente que te lhe faz voltar ao passado com as fotos, artefatos e bonecos de cera totalmente reais em suas funções como a de curandeiro, pescador entre outros. Depois partimos para o Sítio Arqueológico Huaca Hajada – em Sipan. onde foram encontrados tudo que estava no museu. No sitio o melhor a fazer é contratar um guia que te leva de volta ao passado com histórias de como viveram as civilizações antigas e como usavam as pirâmides para sacrifícios aos deuses e como sepulturas para os senhores mais importantes. Nos sentimos em um documentário da National Geografic, pois presenciamos uma descoberta recente que, para o Peru, tem o mesmo valor que para o Egito quando descobriam a tumba de Tutankamon. A tumba do Senhor de Sipam... pudemos vê-lo enterrado e como eles acreditavam na vida após a morte. Assim, todos que tinham ligação com ele deveriam ser enterrados vivos, com efeito de drogas ou não... Na tumba havia a sua esposa, as amantes, o filho, o cachorro (que fazia a ponte para o mundo espiritual), e os guardiões que tinham os pés cortados para evitar que eles fugissem. Uma parte interessante e misteriosa nesta visita foi quando estávamos parados no meio do sítio arqueológico conversando com nossa guia. Escutamos um som de metais batendo uns nos outros vindos de cima das pirâmides. Nossa guia falou que o som era o mesmo de quando o Senhor de Sipan se locomovia com sua roupa pesada e cheia de artefatos de ouro, como por exemplo, uma espécie de navalha que servia para decapitar as pessoas nos sacrifícios. Depois dessa volta do passado continuamos nossa busca por ondas e ventos no Peru rumo a Mancora. Chegamos em Mancora de noite e não imaginávamos como a cidade era bonita. Nos hospedamos no Hotel Las Olas (20 dólares dia com café) , o melhor para mim, detalhe interessante: de frente para o pico. Resumindo, acordava e já estava na areia. Mancora é uma esquerda perfeita, pois o pico quebra no fundo de pedras e depois passa para areia. A onda é um pouco curta mas rola uns tubos e é bem fácil de manobrar, ou seja, surf fun total. Nossos dias em Mancora eram: surf bem cedo e kite à tarde. O lugar é Perfeito!!! Água quente, ondas, ventos... e para os solteiros tem muitas mulheres de todo o mundo. Você as encontra de noite em bares como o Surf Bar. Como estávamos à uma hora de Lobitos checamos a previsão do tempo e tinha um bom swell por lá... partimos... Lobitos é um lugar quase abandonado com bases militares, Plataformas de petróleo no oceano e somente um hotel com banhos de caneca, pois a água é escassa. Tudo isso é compensado pelas ondas Perfeitas !!!! Acho que foi o melhor surf que fiz no Peru... Não tivemos a oportunidade de conhecer uma onda que se chama El Hueco, fundo de pedra, mas no dia estava fechando muito e os tubos estavam insanos nem os locais estavam saindo.
Ficamos nas ondas de Lobitos e saímos de cabeça feita com tubos e manobras em ondas bem extensas. O Vento lá começou cedo, mas chegamos as 11h da manhã e o vento estava com 40 knots e infelizmente não conseguimos cair com nossos equipamentos. Nunca tinha visto um vento tão forte que parecia uma tempestade de areia e ainda machucava quando pegava no corpo. Aconselho levar kite tamanho 07 para Lobitos, pois eram assim que os locais estavam velejando. Saldo da viagem Peru 2007: pegamos altas ondas, velejamos em picos alucinantes, conhecemos muitas pessoas diferentes e a cultura rica dos povos passados e presentes do Peru. Fizeram parte da barca eu ( Alvaro ) , Fábio e Paulinho.
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